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21/09/2011 | Em dois anos, quatro em cada dez novas empresas saem do mercado, revela IBGE Em dois anos, quatro em cada dez novas empresas saem do mercado, revela IBGE

Em dois anos, quatro em cada dez novas empresas saem do mercado, revela IBGE

Das 464,7 mil empresas que entraram no mercado em 2007, 353,6 mil (76,1%) haviam sobrevivido em 2008 e 285 mil (61,3%) até 2009. É o que revela o estudo do IBGE - Demografia das Empresas 2009 - , segundo o qual 30.935 empresas foram consideradas como de alto crescimento naquele ano.

Elas ocuparam 16,6% dos assalariados em empresas, sendo 17,8% dos homens assalariados e 14,5% das mulheres assalariadas. Empresas de alto crescimento são aquelas cujo aumento médio do pessoal ocupado assalariado é igual ou maior que 20% ao ano, por um período de 3 anos, e que tenham pelo menos 10 pessoas assalariadas no ano inicial de observação. Nestas empresas, 69% dos empregados eram homens e 31%, mulheres.

O levantamento mostrou também que mais de 90% do pessoal assalariado nas chamadas empresas de alto crescimento não tinham educação superior em 2009 e 9,6% possuíam esta formação, o que significa que 9 em cada 10 empregados tinham, no máximo, o ensino médio.

Taxa de entrada de empresas em 2009

Em 2009, as 4,3 milhões de empresas ativas no país ocupavam 34,4 milhões de pessoas, sendo 28,2 milhões (82,2%) de assalariados e 6,1 milhões (17,8%) de sócios ou proprietários. Os salários e outras remunerações totalizaram R$ 476,7 bilhões, uma média mensal de R$ 1.357,99 (2,9 salários mínimos).

As empresas de menor porte predominaram tanto na entrada como na saída: 79,9% das que entraram no mercado em 2009 não tinham empregados e 18,4% tinham de 1 a 9. Em relação às saídas, 88,5% não tinham empregados e 10,8% tinham de 1 a 9.

Atividades com maior entradas e saídas

As atividades econômicas que registraram maior número de entradas e saídas de empresas do mercado foram Comércio, com 464,6 mil entradas (49,1%) e 394,5 mil saídas (52,2%); Indústrias de transformação, com 71,9 mil e 61,8 mil (7,6% e 8,2%); e Alojamento e alimentação, com 71,0 mil e 54,1 mil (7,5% e 7,2%).

Entre as empresas sobreviventes em 2009, as maiores taxas de entrada foram em administração pública, defesa e seguridade social (32,7%); construção (29,3%); e artes, cultura, esporte e recreação (28,7%); e as menores, em indústrias de transformação (17,2%); saúde humana e serviços sociais (18,0%); e indústrias extrativas (19,0%), que são as atividades que apresentaram maiores taxas de sobrevivência de empresas, respectivamente 82,8%, 82,0% e 81,0%.

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