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O fomento mercantil é um importante mecanismo que existe para garantir a sobrevivência de pequenas e médias empresas contribuindo para o desenvolvimento das atividades produtivas do país. Destina-se a suprir as deficiências de gestão e de recursos preservando o bom andamento econômico e financeiros de suas empresas-clientes
O fomento mercantil tem sido fundamental para a sobrevivência de muitos negócios permitindo sua continuidade e desenvolvimento no setor produtivo. Com a vigência da Lei de Falência o fomento mercantil vem galgando novos patamares de importância par as empresas em recuperação judicial, atuando da mesma forma, como agiu em 2008, no momento em que o País se encontrava em meio à crise econômica mundial, ou seja, fornecendo amplo apoio aos empreendedores, que buscam recuperação judicial.
“Diante do colapso financeiro que o País atravessou, principalmente no período de setembro a dezembro de 2008, os bancos, com critérios bem mais seletivos, tiveram reduzidas suas margens de alavancagem, possibilitando às empresas de fomento mercantil suprirem, de alguma forma, as necessidades de caixa das empresas clientes e até de algumas empresas que necessitavam de recursos. Particularmente, as pequenas e médias empresas puderam beneficiar-se dessa assistência não alterando seu ritmo de produção. Neste cenário, o fomento mercantil despontou como a alavanca de salvação para as empresas e para a economia brasileira”, argumentou Luiz Lemos Leite, presidente da ANFAC – Associação Nacional das Sociedades de Fomento Mercantil.
O presidente da ANFAC reforça ainda que, ao contribuir para as pequenas e médias empresas se reerguerem no período de turbulências econômicas, o segmento deu sua colaboração ajudando o Brasil a ultrapassar o período de crise, sendo hoje um dos países mais bem vistos mundialmente por tal feito. “A contribuição socioeconômica, das empresas de fomento mercantil associadas, para o País é de imenso valor, visto que as pequenas e médias empresas são a base do desenvolvimento do Brasil”, diz Luiz Lemos Leite.
Hoje, os 18 sindicatos e as 700 empresas associadas à ANFAC, que constituem o Sistema Brasileiro de Fomento Mercantil, dão assistência a 140 mil empresas em todo o território brasileiro, que se beneficiam dos serviços disponibilizados pelo segmento, garantindo o seu crescimento econômico e a manutenção de um mercado de mão-de-obra de 2,2 milhões de empregos, diretos e indiretos.
O presidente da ANFAC faz questão de enfatizar que estes dados comprovam que a atuação de suas empresas associadas é essencial para o progresso do País, porque, além de viabilizar economicamente as transações de sua clientela, oferece-lhe o suporte de gestão, que jamais pode ser dissociado do perfil de gestão do crédito, que traz em seu bojo uma série de fatores com seus reflexos mercadológicos que devem ser avaliados para a identificação de riscos na relação com os devedores sacados e compradores dos produtos das empresas que são clientes. Com este apoio, as empresas clientes tem condições de atingir suas metas e objetivos e de cumprir com os seus compromissos. “O fomento é uma alternativa para que as pequenas e médias empresas se tornem mais competitivas no mercado e, muito menos, sujeitas ao insucesso, fechando suas portas em razão de problemas de gestão”, ressaltou Luiz Lemos Leite.
Segundo levantamento da ANFAC, no período de janeiro a junho de 2009, houve um crescimento do número de negócios. O volume de giro da carteira das empresas associadas à ANFAC foi da ordem de R$ 30 bilhões no atendimento das empresas de seu mercado alvo, de pequeno e médio porte. Em 2008, as empresas associadas à ANFAC registraram movimento de R$ 80 bilhões, um acréscimo de 14,5% sobre o ano anterior.